Bradley Manning, responsável por muitos dos cabos mais famosos publicados pelo Wikileaks, foi condenado como “espião”, ainda que tenha sido absolvido da acusação de “traidor”. Para saber um pouco mais sobre por quais motivos Manning foi condenado, vale rever nosso infográfico sobre o Wikileaks.
Ainda sobre Wikileaks, o asilo russo de Snowden pode tornar relações entre os países mais conturbadas, acreditam os especialistas (sempre eles).
No Brasil, as manifestações seguem: BH ocupou a prefeitura, RJ acampou em frente a casa do governador, SP voltou pras ruas e POA disse que não desiste do Passe Livre.
Nos 20 anos da chacina da candelária, sobrevivente aproveita para escrever uma carta contando seu lado da história.
Dilma enfrentou oposição de religiosos e sancionou uma lei que estabelece garantias à mulher vítima de violência sexual (é, eu também achei que essa lei já existia).
Uruguai, depois de acabar com as mortes por aborto, legaliza maconha.
Essa semana, também, o Google lançou o Chromecast, dispositivo de Tv on Demand.
E tem o Little Free Libraries, projeto mais simpático do momento no kickstarter. A ideia é espalhar pequenas bibliotecas por São Francisco.
Por falar em kickstarter, Marina Abramovic colocou a criação do MAI - Marina Abramovic Institute of Performance Art no catarse.
E já que falamos em performance, hoje sai o doc da HBO sobre a performance de 6 horas do Jay-Z rapping Picasso Baby em uma galeria em NY.
A dica aos empreendedores é esse documentário sobre jovens empreendedores e o mindset prático da nova geração.
O Outback Brasil criou essa cadeira que, conectada com o Facebook do aniversariante, transforma as felicitações da timeline em abraços. Como assim? A cadeira tem bracinhos e um tablet ligado nela. É.
Se não ama, será que você realmente odeia seu trabalho? Dá uma olhada na lista dos empregos que snao piores que o teu feita pelo Doug Savage do Savage Chickens e repita a pergunta:
Aqui na Box a relação das pessoas com o trabalho é um assunto que muito nos interessa. All Work All Play foi um marco na nossa reflexão sobre a relação das diferentes gerações com o tema. Histórias inspiradoras não faltam e você poderia passar o dia no ContinueCurioso.cc vendo histórias de gente que mudou de vida.
É claro que nem todo mundo faz o que ama. As campanhas antigas do Career Bullder, o site de vagas norte-americano, são sobre isso. Vale relembrar a clássica “It May Be Time”
No entanto, é importante lembrar que ninguém consegue fazer o que se gosta o tempo todo, 24 horas por dia. Afinal, fazer aquilo que você ama também diz respeito a lidar com a frustração diária e, muitas vezes, conseguir extrair alguma coisa positiva das dificuldades. Ser feliz no trabalho não significa que você vai ser feliz todos os dias e o tempo todo. Esse dualismo “amo ou odeio o que gosto e ponto” pode acabar sendo uma grande armadilha. Nesse sentido, acho a campanha de Halls Contrata muito lúcida, pois permite que as pessoas experimentem o dia-a-dia – e os perrengues – de uma “profissão dos sonhos” antes de mergulhar de cabeça.
Para encerrar e te fazer lembrar que tudo pode piorar, vale ver o infográfico dos piores trabalhos da história postado pela Fast Company. Talvez essa galera não consiga enxergar um lado positivo no seu trabalho.
São Paulo, créditos foto: Felipe Morozini, Rodrigo Edelstein e Barbara Thomaz
São Paulo, crédito da foto para Leo Germani
Claro que muitos dos protestos tiveram atos violentos, mas acreditamos que o jovem de hoje tem um jeito muito particular de se manifestar. E isso fica claro principalmente na linguagem, no tom realista e prático, no sarcasmo, descontração e até bom-humor. A bancada-de-julgamento do Facebook pode dizer que “essa galera é vazia e não tem ideologia”, mas acreditamos que o humor é uma importante manifestação política e uma poderosa ferramenta para provocar a reflexão.
* Muito obrigado Eduardo Biz, Jonaya, Lívia Ascava e Fernanda Vieira pela ajuda na curadoria.
** Se você conhecer o autor de alguma das fotos sem créditos ou dos cartazes, por favor, nos avise que colocamos as devidas honras. =)
Apesar de o balanço oficial trazer apenas policiais entre os feridos em SP, nos três casos, existem relatos de abuso de poder e violência policial, que culminaram em baderna, caos, prisões e muitos feridos. Existe, inclusive, um vídeo de manifestantes alvejados dentro de casa, em SP.
A mídia informal tem um papel importante na troca de informações e foram criados tumblrs para relatar agressões e acontecimentos que não estão saindo na grande mídia.
Os protestos também foram notícia ao redor do mundo e receberam a solidariedade dos manifestantes da Turquia. Mais solidariedade veio em manifestações fora do país. e ações como a dos paulistas que apoiam o movimento mas tem medo de sair as ruas e propõe a colocação de panos brancos nas janelas. Até o Cory Doctorow se posicionou sobre o tema.
Gatos são o animal de estimação de mulheres enquanto cachorros são o animal de estimação de homens, certo? Segundo os cineastas australianos Cam McCulloch e Ben John Smith, errado.
Para eles é apenas obvio que os amantes de gatos tem é sido mal representados na mídia e na cultura pop. Por isso mesmo eles resolveram fazer Cat Men, um documentário sobre os rapazes que apreciam um purrr.
Se te interessou, Flavorwire entrevistou os diretores.
Certa vez li uma entrevista da artista servia Marina Abramovic em que ela dizia que você pode ler muitos livros, mas que o livro não necessariamente modifica seu leitor. Para ela, devemos extrair norteadores dos livros, mas o que realmente importa é a própria experiência. Talvez por isso me interessem tanto os livros que estimulam novas vivências. Não, não estou falando de aprender a mexer no queijo do coleguinha. Me interessam os livros que incentivam o leitor a fazer, criar, desenhar, colecionar, experimentar e, por que não, viver de outras formas.
O trabalho da ilustradora Keri Smith é exatamente isso. Autora de bestseller como Wreck this Journal, How to Be An Explorer of the World e The Pocket Scavenger, Keri estimula seu leitor a viver todos os dias como se fosse o último o primeiro, desbravando inúmeras possibilidades através de diferentes exercícios. São livros/scrapbooks com alma DIY – Do It Yourself -, que você não precisa apenas ler, mas sim viver.
O trabalho de Kari pode parecer ingênuo ou apenas uma boa desculpa para fotos no Instagram, mas acredito que também seja uma provocação sobre o conceito de arte e à respeito da nossa capacidade de manifesta-la em nosso cotidiano. E ela está longe de ser a única a explorar tal assunto através de uma perspectiva DIY.
Em 1993, os artistas Christian Boltanski e Bertrand Lavier e o curador Hans Ulrich Obrist – ou HUO -, conceberam o projeto Do It, um toolkit para estimular qualquer pessoa a desenvolver suas próprias expressões artísticas através de técnicas, exercícios e experimentos. Nos 20 anos que se seguiram, foram mais de 50 exposições e 300 que transformaram o projeto em uma das grandes influências da expressão e curadoria contemporâneas.
Em 2013, HUO está lançando o livro Do It: The Compendium, um compilado de tais instruções para peformances, esculturas, intervenções urbanas ou reflexões. As ideias e frameworks são propostas por artistas como Ai Weiwei ou David Lynch, uma combinação de mentes criativas que apenas o HUO poderia curar.
Além de um tratado sobre o criativo, o livro provoca uma discussão instigante sobre o eixo originalidade-reprodutibilidade. Nas palavras do Hans: ”Do it rejeita a ideia de originalidade em prol de uma concepção mais aberta da criação de um trabalho. Jamais foram criadas duas respostas idênticas às instruções do livro”. As colaborações são muito poéticas e este post do Brainpickings está repleto delas, como por exemplo a instrução do artista Federico Herrero, em uma obra chamada Secret Friend:
“Escolha uma pessoa de quem você ama, gosta ou simplesmente tem bons sentimentos a respeito. Deixe pequenos presentes em lugares pessoais para ela durante 5 dias. Ao longo dos cinco dias, grave secretamente suas conversas com ela. Pode ser uma gravação longa ou curta. Ouça as gravações todas as noites antes de dormir.”
Em uma primeira camada, estes livros são incentivos à nossa sensibilidade e à capacidade de perceber poesia no dia-a-dia. No entanto, a constante experimentação e a possibilidade de desempenhar atividades e atitudes que lhe tiram da sua área de conforto também provocam um intenso processo de autoconhecimento.
Viver estes livros é mergulhar em uma sedutora possibilidade de conhecer as inúmeras pessoas que moram dentro de você. Para encerrar, vale assistir o vídeo do Richard Wentworth, artista, curador e um dos idealizadores de Do It:
Apesar do que possa parecer, a semana não foi fácil pra ninguém.
As mulheres, por exemplo, foram obrigadas a lidar com coisas como Mulher Magnética e com a noção de que os relacionamentos continuam sendo abalados pelo fato de elas ganharem mais.
Também foi uma semana difícil para os jornalistas, que sofreram demissões em massa na Record e no alemão Financial Times. E, dizem, o futuro não poupará a Abril.
Além disso, essa semana começou o julgamento do Bradley Manning (vai durar uns 3 meses), soldado responsável pela grande parte dos leaks do Wikileaks. Manning foi eleito personalidade do ano no Guardian e foi indicado ao Nobel pela terceira vez este ano. Ele recebeu apoio de celebridades, em um vídeo polêmico e, claro, de Julian Assange que considera o julgamento totalmente encenado.
No trânsito, Marcelo Rubens Paiva sofre bullying municipal e Thor Batista é condenado por morte de ciclista.